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AS ELEIÇÕES GERAIS E O DEBATE PÚBLICO POR FABIO MARQUES

sexta-feira, 25 de maio de 2018 | 05:37 WIB Last Updated 2018-05-25T12:37:33Z

Este ano seremos chamados às urnas para escolher o presidente, o governador, dois senadores e deputados estaduais e federais. A hora é mais uma vez de repensar a cidade como um todo. A hora é de convocar todos os líderes para um estudo sério sobre a realidade social e econômica de Guajará-Mirim, o que somos e o queremos ser num futuro imediato. Se o nosso objetivo é resgatar o tempo perdido e vislumbrar um futuro melhor para nossa região, antes de pensarmos em candidatos, temos que pensar em idéias e projetos. Para este mister é que se faz preciso convocar a inteligência da cidade que é formada por pessoas idealistas, sem bandeiras nem cores de partidos, para discutir políticas públicas que poderão implicar em melhorias na vida de todos os cidadãos.

Sabendo-se que após a Copa do Mundo, já começam as convenções dos partidos e em seguida a campanha para as eleições gerais de 2018, criando assim um clima não muito propício para a discussão sobre o futuro da cidade, uma vez que os políticos estarão engajados em suas campanhas ou nas de seus candidatos, oportuno seria discutir a situação antes destes eventos, até para que possamos nos antecipar à escolha dos candidatos com o intuito de, ao sagrarem-se nas convenções, já saberem o que queremos deles. Tomando por parâmetro tal argumento, é de suma importância que se abra o quanto antes possível amplos e apaixonados debates sobre os rumos da cidade e como queremos que ela seja representada nas altas esferas do Governo e nas Casas legislativas. Os recentes fracassos da cidade não são mais importantes que o futuro. E é em nome deste futuro que é preciso estudar os problemas e as soluções para Guajará-Mirim.

Nesta época pré-palanque, os virtuais candidatos já se apressam a saírem de suas casamatas buscando seus redutos ou campos de atuação política. Também seria plausível que os partidos e seus membros viessem à público para dizerem quem são e mostrarem suas propostas e não apenas carregar as baterias visando o pleito eletivo.

Ao cidadão comum cabe analisar a biografia e o caráter de todos os que hoje se perfilam neste coliseu em que o poderio de atração popular e o discurso se digladiam pelo status do poder político. O que se espera é que estes senhores não se deixem corromper pelo poder. Já estamos cansados desta novela. O cara entra com a cabeça repleta de idéias e chegando lá acaba se vendendo, perdendo seus ideais e começa a entrar na jogatina da corrupção, das falcatruas. Guajará-Mirim é um caso típico desta mesmice política. Por isso é que a cidade está nesta bagunça em que se encontra.

Desde que o Supremo Tribunal Federal decidiu que os partidos são senhores absolutos dos mandatos, recaiu também a obrigação dos partidos repassar para seus afiliados de maneira clara o que pretendem. As legendas não podem continuar servindo de guardiã para interesses escusos ou mesmo escada para políticos sem escrúpulos. Se os políticos são tidos como agentes do partido pelo qual foram eleitos e não donos absolutos do mandato, entende-se que os partidos têm a responsabilidade de aplicar metas e programas que condizem com a ideologia da legenda e que tem que ser cumpridas pelos eleitos.
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