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Lula responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro nesta ação. Ele foi denunciado em maio de 2017 e se tornou réu em agosto no mesmo ano. No processo, o ex-presidente é investigado por suposto recebimento de propina da Odebrecht e da OAS por meio da aquisição e de reformas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo, atribuído a ele.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), as melhorias no imóvel totalizaram R$ 1,02 milhão. Lula nega as acusações e diz não ser o dono do imóvel, que está no nome de sócios de um dos filhos dele. O ex-presidente afirma que todos os bens que pertencem a ele estão declarados à Receita Federal.
Mais de 130 pessoas foram arroladas pelas defesas dos réus no processo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a ex-presidente Dilma Rousseff serão testemunhas de Lula. O depoimento de Fernando Henrique Cardoso está previsto para o dia 28 de maio. O de Dilma deve ocorrer no dia 25 de junho.
Todos serão realizadas por videoconferência. As audiências serão retomadas após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar o pedido da defesa de Lula para suspender o processo que tramita na Justiça Federal do Paraná, sob a responsabilidade do juiz Sérgio Moro e remeter para São Paulo.
Do BN