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Como apurado pelo G1, o prazo para que a PF e o Ministério Público Federal (MPF) dêem continuidade às investigações é de 30 dias.
O caso, que corre em segredo de Justiça, foi enviado para Moro e para a Justiça Eleitoral do Paraná no dia 26 de abril.
Richa foi citado pelo ex-executivo da Odebrecht Valter Lana e pelo ex-presidente do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht Benedicto Júnior. Eles disseram em delação que o ex-governador recebeu pelo menos R$ 2,5 milhões como caixa dois para campanha eleitoral em 2014. Ainda segundo eles, não houve contrapartida específica.
De acordo com Benedito Júnior, os valores foram lançados pela empresa como despesas no projeto de duplicação da PR-323, na qual a Odebrecht atuou.
Em nota, a assessoria de Richa informou que as doações para as campanhas do ex-governador ocorreram em conformidade com a legislação e estão amparadas pela aprovação da Justiça Eleitoral.
O caso foi enviado para Moro após Richa deixar o cargo de governador para concorrer ao Senado. Assim, ele perdeu o foro privilegiado e o processo seguiu para a primeira instância.
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