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CÂMARA INTERROMPE SESSÃO PARA TRATAR SITUAÇÃO DO PORTO. BOLIVIANOS MARCARAM PRESENÇA

terça-feira, 29 de maio de 2018 | 07:03 WIB Last Updated 2018-05-29T14:03:20Z


A sessão ordinária da Câmara Municipal de Guajará-Mirim desta segunda-feira, 28, foi interrompida logo após seu início para dar lugar a discussão sobre a atual situação do fechamento do porto, que impede o transporte de mercadorias brasileiras para o país vizinho, a Bolívia, há 15 dias.
Exatamente às 20h03, chegou ao recinto o prefeito Cícero Alves de Noronha Filho, e com eles representantes da Associação Comercial e Industrial de Guajará-Mirim (ACISGM), empresários e representantes de entidades representativas de trabalhadores bolivianos da cidade de Guayaramerin, inclusive o advogado Cristian Taborda, Diretor Departamental de Fronteira, representante do Governo Departamental del Beni.

O presidente da Câmara, vereador e advogado Sérgio Roberto Bouez da Silva, o Serginho Bouez (PSB), propôs a suspensão dos trabalhos da Casa por 30 minutos para que o assunto do porto foi abordado. Colocou a solicitação à apreciação dos vereadores, que aprovaram  suspensão dos trabalhos sugerida pelo Presidente.

Ato contínuo, o empresário Roque Machado, usou da Tribuna e, em nome do empresariado de Guajará-Mirim abordou o assunto e, após uma abordagem típica acerca da situação, solicitou  união dos senhores vereadores para solucionar tão grave problema, que afeta os dois povos da fronteira.
Em nome dos bolivianos, e em favor da reabertura dos portos e do bem dos dois povos da fronteira, o advogado Cristian Taborda, Diretor Departamental de Fronteira, órgão do Governo do Departamento del Beni, usou a tribuna. Munido de farta documentação, através de cópias em mãos, mostrou tratados e acordos desde muitos anos atrás firmados entre os governos brasileiro e boliviano relacionados ao comércio entre Guajará-Mirim e Guayaramerin.

Foi duro em suas críticas à Receita Federal do Brasil, culpando o órgão pelo problema surgido e que já dura 15 dias sem uma solução. Disse que o órgão não respeita acordos nem tratados firmados pelos dois países, inclusive por seus presidentes em anos passados e ainda em vigor. Disse que entregou cópias desses documentos à Receita em Guajará-Mirim justificando a necessidade da volta do funcionamento normal do porto. Mas que até agora não obteve nenhuma resposta.
Durante a sessão, cerca de 10 pessoas estavam presentes representando entidades bolivianas de Guayaramerin, que defendem os trabalhadores daquela cidade fronteiriça.
O diretor boliviano foi enfático em sua fala na tribuna e lamentou que as autoridades da Receita Federal Brasileira não tenham coração para analisar o problema com mais humanidade, pois estão impedindo, com essa medida, pais e mães de famílias dos dois países, de trabalharem para ganhar honestamente o sustento de suas famílias.
Ao final, pediu o máximo de empenho dos vereadores para acionar  bancada federal em Brasília, o governo do Estado e tudo o que  for possível para que o problema seja solucionado.



FONTE: ASSESSORIA

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