A família que era composta pelo marido e dois enteados estava prestes a aumentar, pois comovida e atraída pela a história de uma das crianças que morava no abrigo, foi suficiente para despertar os sentimentos de proteção.
O ano era 2014 e podia ser mais um dia comum de trabalho para a juíza da comarca de Pimenta Bueno, Roberta Cristina Garcia Macedo, mas a vida da magistrada se transformou após uma visita ao abrigo público para menores, localizado na cidade onde atuava. A família que era composta pelo marido e dois enteados estava prestes a aumentar, pois comovida e atraída pela a história de uma das crianças que morava no abrigo, foi suficiente para despertar os sentimentos de proteção, carinho e amor maternal na magistrada. Era o início do processo de adoção.
Durante as visitas no abrigo público a juíza Roberta Macedo começou a interagir com uma das crianças. “Com o passar dos dias, não conseguia tirá-la do meu pensamento e quando descobri que tinha um irmão e estavam todos nessa mesma Casa, o amor falou mais alto fortalecendo a ideia da adoção. Conversei com o meu marido sobre essa possibilidade ele a acolheu de imediato. Nossa família nos apoiou muito na decisão e essa força foi decisiva. Com isso, as coisas ficaram mais fáceis e o caminho ficou mais leve”, recorda a magistrada.
Ao dar entrada no cadastro de adoção, a juíza Roberta Macedo teve que entrar para uma espécie de fila de espera até aguardar o processo final com uma decisão do Juizado da Infância e da Juventude. “Participamos do curso preparatório para a adoção realizado pelo NUPS e posteriormente ajuizamos o pedido de adoção dos nossos filhos. Foram momentos difíceis, sem a certeza da concretização da adoção e isso machuca o coração de quem deseja ser mãe”, destaca a magistrada.
O processo foi concluído em setembro de 2015, quando a Justiça determinou a guarda provisória do Pablo então com quatro anos e Luiz Felipe que tinha dois. Enquanto o processo tramitava no Judiciário, o casal continuava a fazer as visitas regularmente ao abrigo onde viviam as crianças, mas evitava criar expectativas por conta das incertezas em obter sucesso em uma decisão favorável e ainda dependeriam da lista de adotantes. “Quando estávamos finalizando o cadastro de adoção, eu e meu marido nos assustamos um pouco, pois fomos questionados sobre as características físicas das crianças que gostaríamos de adotar. Cor, idade, sexo, raça... Fiquei encabulada, mas acredito que a existência de tantas crianças à espera da adoção tem muito a ver com as expectativas que as pessoas têm ou criam a respeito de um bebê ideal. Acredito que se diminuirmos um pouco esses conceitos prévios ou ideais concebidos, conseguiríamos abrir mais nossos corações à adoção”, complementa a juíza ao relembrar a experiência obtida durante a tentativa de adoção.
Durante a tramitação, a magistrada descobriu que estava grávida de cinco meses do Gabriel. “Muita gente questionavas se, por ter engravidado, eu desistiria da adoção e a resposta era sempre a mesma: nunca, pois a mãe não desiste de seus filhos. A adoção não aconteceu porque não conseguia engravidar, ela veio da vontade de nossos corações e tínhamos um acordo em casa, no sentido de tentar a adoção até o fim. E assim foi feito, com a ajuda de Deus e o intermédio do Poder Judiciário de Rondônia. Fui agraciada por Deus, pois em menos de quatro meses me tornei mãe de três crianças”, revela emocionada.
Quando a juíza não está no fórum, ela aproveita os momentos livres para curtir o dia com a família, levando as três crianças para passeios e viajar. “Não existe distinção. Eles são meus filhos, não só de coração, mas de corpo e alma e tudo mais que for necessário. Sempre achei um tanto egoísta pensar que só amamos verdadeiramente aquele que veio de nós. Afinal, o que é o amor? Na minha opinião, ele é contrário a qualquer tipo de distinção. Crio meus filhos da forma mais igualitária que consigo; eles fazem tudo juntos e se amam incondicionalmente. É muito gratificante vê-los crescer juntos”, ressalta.
Com tudo regulamentado, a família que antes era composta apenas pelo casal e os enteados Lavínia de 20 anos e Leonardo de 18, hoje também é composta pelo Luiz Felipe que agora tem cinco anos, o Pablo de sete e o Gabriel com dois anos. “Ser magistrada, mãe, esposa e filha são papéis desafiadores e procuro ao máximo desempenhar esses papéis de forma adequada. Como em tudo na vida, há dias mais difíceis que os outros ao longo de nossa jornada, mas o importante é seguir nosso caminho, nos empenhando sempre em prol daqueles a quem servimos: a Deus, a família e nosso próximo. Os obstáculos são os mesmos vividos por muitos colegas (magistrados); a vontade de permanecer mais tempo com os filhos, ter uma vida menos corrida, a vontade de produzir mais no trabalho, dividir melhor o tempo... Mas os obstáculos nos fazem fortes e é nisso que penso quando os desafios surgem”, completa a magistrada que reside no interior de Rondônia.
Assessoria Ameron
Fonte: www.rondoniaovivo.com
O ano era 2014 e podia ser mais um dia comum de trabalho para a juíza da comarca de Pimenta Bueno, Roberta Cristina Garcia Macedo, mas a vida da magistrada se transformou após uma visita ao abrigo público para menores, localizado na cidade onde atuava. A família que era composta pelo marido e dois enteados estava prestes a aumentar, pois comovida e atraída pela a história de uma das crianças que morava no abrigo, foi suficiente para despertar os sentimentos de proteção, carinho e amor maternal na magistrada. Era o início do processo de adoção.
Durante as visitas no abrigo público a juíza Roberta Macedo começou a interagir com uma das crianças. “Com o passar dos dias, não conseguia tirá-la do meu pensamento e quando descobri que tinha um irmão e estavam todos nessa mesma Casa, o amor falou mais alto fortalecendo a ideia da adoção. Conversei com o meu marido sobre essa possibilidade ele a acolheu de imediato. Nossa família nos apoiou muito na decisão e essa força foi decisiva. Com isso, as coisas ficaram mais fáceis e o caminho ficou mais leve”, recorda a magistrada.
Ao dar entrada no cadastro de adoção, a juíza Roberta Macedo teve que entrar para uma espécie de fila de espera até aguardar o processo final com uma decisão do Juizado da Infância e da Juventude. “Participamos do curso preparatório para a adoção realizado pelo NUPS e posteriormente ajuizamos o pedido de adoção dos nossos filhos. Foram momentos difíceis, sem a certeza da concretização da adoção e isso machuca o coração de quem deseja ser mãe”, destaca a magistrada.
O processo foi concluído em setembro de 2015, quando a Justiça determinou a guarda provisória do Pablo então com quatro anos e Luiz Felipe que tinha dois. Enquanto o processo tramitava no Judiciário, o casal continuava a fazer as visitas regularmente ao abrigo onde viviam as crianças, mas evitava criar expectativas por conta das incertezas em obter sucesso em uma decisão favorável e ainda dependeriam da lista de adotantes. “Quando estávamos finalizando o cadastro de adoção, eu e meu marido nos assustamos um pouco, pois fomos questionados sobre as características físicas das crianças que gostaríamos de adotar. Cor, idade, sexo, raça... Fiquei encabulada, mas acredito que a existência de tantas crianças à espera da adoção tem muito a ver com as expectativas que as pessoas têm ou criam a respeito de um bebê ideal. Acredito que se diminuirmos um pouco esses conceitos prévios ou ideais concebidos, conseguiríamos abrir mais nossos corações à adoção”, complementa a juíza ao relembrar a experiência obtida durante a tentativa de adoção.
Durante a tramitação, a magistrada descobriu que estava grávida de cinco meses do Gabriel. “Muita gente questionavas se, por ter engravidado, eu desistiria da adoção e a resposta era sempre a mesma: nunca, pois a mãe não desiste de seus filhos. A adoção não aconteceu porque não conseguia engravidar, ela veio da vontade de nossos corações e tínhamos um acordo em casa, no sentido de tentar a adoção até o fim. E assim foi feito, com a ajuda de Deus e o intermédio do Poder Judiciário de Rondônia. Fui agraciada por Deus, pois em menos de quatro meses me tornei mãe de três crianças”, revela emocionada.
Quando a juíza não está no fórum, ela aproveita os momentos livres para curtir o dia com a família, levando as três crianças para passeios e viajar. “Não existe distinção. Eles são meus filhos, não só de coração, mas de corpo e alma e tudo mais que for necessário. Sempre achei um tanto egoísta pensar que só amamos verdadeiramente aquele que veio de nós. Afinal, o que é o amor? Na minha opinião, ele é contrário a qualquer tipo de distinção. Crio meus filhos da forma mais igualitária que consigo; eles fazem tudo juntos e se amam incondicionalmente. É muito gratificante vê-los crescer juntos”, ressalta.
Com tudo regulamentado, a família que antes era composta apenas pelo casal e os enteados Lavínia de 20 anos e Leonardo de 18, hoje também é composta pelo Luiz Felipe que agora tem cinco anos, o Pablo de sete e o Gabriel com dois anos. “Ser magistrada, mãe, esposa e filha são papéis desafiadores e procuro ao máximo desempenhar esses papéis de forma adequada. Como em tudo na vida, há dias mais difíceis que os outros ao longo de nossa jornada, mas o importante é seguir nosso caminho, nos empenhando sempre em prol daqueles a quem servimos: a Deus, a família e nosso próximo. Os obstáculos são os mesmos vividos por muitos colegas (magistrados); a vontade de permanecer mais tempo com os filhos, ter uma vida menos corrida, a vontade de produzir mais no trabalho, dividir melhor o tempo... Mas os obstáculos nos fazem fortes e é nisso que penso quando os desafios surgem”, completa a magistrada que reside no interior de Rondônia.
Assessoria Ameron
Fonte: www.rondoniaovivo.com