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Foto: Reprodução |
"Cheguei aqui contestado por muita gente, não tinha o reconhecimento que tenho hoje. Muita gente não sabia quem era o Zé Rafael e o que poderia render. Cheguei aqui com pés no chão, trabalhei sempre de maneira correta e dura para alcançar os meus objetivos. Aos poucos eu fui ganhando meu espaço dentro do clube e do grupo. Acho que aconteceu de maneira rápida, foram dois anos muito regulares e que as coisas aconteceram de forma rápida", declarou.
Ao ser questionado sobre problemas fora de campo e das críticas dos torcedores, o jogador comentou que o processo "faz parte do futebol".
"Tive uma fase complicada onde tudo que acontecia no Bahia parecia que era culpa do Zé Rafael. Se o time não rendia o esperado ou jogava mal, era na conta do Zé. Eu aceitei, de certa forma, uma parte disso. Quando eu achei que não era culpa só minha, eu debati e me defendi. Faz parte do futebol, nem Jesus agradou todo mundo, imagina se o Zé Rafael iria agradar", declarou.
O meia se apresenta no ano que vem pelo Palmeiras como a maior negociação da história do time baiano e do futebol do Nordeste. Ao todo, o meia disputou 127 partidas, com 18 gols e 12 assistências pelo clube. Segundo a diretoria do Esquadrão de Aço, a operação é a maior da história do Bahia e renderá pouco mais de R$ 14,5 milhões aos cofres do clube.
"Saio pela porta da frente, com uma perspectiva de que não virei a chavinha ainda. Ainda tem um último jogo, espero que seja uma grande partida para fechar o ano e meu ciclo do Bahia com o pé direito", finalizou o atleta.