O maranhense Manoel Rodrigues da Costa, 64 anos, em Porto Velho desde 1984, é proprietário de uma bicicletaria na zona Leste de Porto Velho e vai iniciar o ano de 2019 com boas perspectivas de negócios. Depois de vencer uma batalha com a burocracia, ele se prepara para repor o estoque da oficina com os benefícios da SUFRAMA (Superintendência do Desenvolvimento do ) com bons descontos e comercializar os produtos com preços mais competitivos. “Vou poder comprar produtos diferenciados, que não tem por aqui, com um desconto bom”, considera.
Manoel Rodrigues tem agora o registro de sua bicicletaria na Suframa e poderá usufruir de benefícios
Atendimento Suframa
O presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi/RO), Leonardo Sobral, considera “de suma importância que os empresários tenham acesso aos benefícios concedidos pela SUFRAMA , que permite descontos de até 21% na compra de produtos de outros estados, o que faz aumentar a competitividade do produto final aqui produzidos”. Ele informa que a entidade oferece o ‘Atendimento Suframa’, com as orientações necessárias para facilitar este cadastramento para os MEIs e asMicro e Pequenas Empresas.
Licença ambiental
Seu Manoel conta que cadastrou o CNPJ da oficina em 2010 no SIMPI. E o sindicato também foi fundamental para que ele conseguisse a Licença Ambiental da bicicletaria, documento que passou a ser solicitado no ano passado pela prefeitura de Porto Velho para a renovação do Alvará de Funcionamento das empresas ((http://www.normasbrasil.com.br/norma/resolucao-2-2018-porto-velho-ro_357545.html). Para emitir a Licença Ambiental, o Simpi conta com a parceria do técnico ambiental e acadêmico de Engenharia Ambiental e Vigilância Sanitária José Francisco do Nascimento, que providencia, junto ao empreendedor, todo o processo de expedição do documento. “Prá gente que é pequeno e trabalha sozinho, fica difícil sair da loja para resolver a papelada, por isso foi importante encontrar quem me orientasse” , considera seu Manoel.
Outros serviços
O SIMPI oferece aos associados, serviços de contador e de outros técnicos, que são exigidos no processo de licenciamento e não estão ao alcance dos MEI’s. Funcionários e parceiros do sindicato foram treinados pela prefeitura para a classificação dos empreendimentos. Esta classificação está baseada no potencial de poluição e porte das empresas e é o primeiro passo do licenciamento dos empreendimentos.
Contas em dia na bicicletaria
Seu Manoel conta que adquiriu a bicicletaria há 18 anos. Antes disso, trabalhou no garimpo e teve um sítio em Apuí, no Amazonas, mas precisou se mudar para Porto Velho, em 1984, para um tratamento de saúde. Comprou a oficina e a casa da família com os recursos de um financiamento que era destinado à lavoura. Aprendeu a consertar bicicletas e investiu na compra de peças para revenda. Conta que enfrentou dificuldades, como a atual crise econômica que atinge o país, mas afirma que tem conseguido pagar as dívidas, inclusive o financiamento feito no Apuí. “Se eu não tivesse cuidado das contas, hoje não poderia me cadastrar na Suframa”, diz o comerciante.