Policiais militares que atenderam a ocorrência disseram acreditar que a morte de Cleide foi encomendada. As investigações começam para apurar se um ex-namorado dela, fazendeiro na cidade estaria envolvido em sua execução
Cleide da Silva Lemos, 44 anos, bebia vinho na companhia de um amigo em sua residência, no bairro Recanto dos Pássaros, em Sorriso. A campainha tocou e eles foram atender. “É a senhora Cleide”, perguntou o motoqueiro. Desconfiados, o casal disse que não morava ninguém ali com este nome. A tatuagem, no entanto, denunciou. Cleide morreu fuzilada com cinco tiros. O amigo nada sofreu.
O amigo de Cleide, que não teve seu nome divulgado, contou aos policiais, que estava na casa da rua Papagaio, conversando e tomando vinho quando um motoqueiro parou na porta da residência. Ele disse que acharam estranho a pessoa perguntar, no período da noite se a mulher se chamava Cleide e que quando ela disse que não, ele olhou para a tatuagem e disse que não tinha mais dúvidas, disparando cinco vezes o revólver. Cleide ainda foi levada para o Hospital Regional de Sorriso, mas não suportou os ferimentos.
Policiais militares que atenderam a ocorrência disseram acreditar que a morte de Cleide foi encomendada. As investigações começam para apurar se um ex-namorado dela, fazendeiro na cidade estaria envolvido em sua execução. É que em janeiro de 2017, ela envolveu em uma confusão policial, quando foi até a fazenda do ex-namorado, que fica nas margens da BR-163 e disparou vários tiros no local. Os disparos atingiram janelas e paredes da casa da sede.
Fonte: 24HorasNews