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Em mais uma visita ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, o deputado Dr. Neidson (PMN) verificou as principais necessidades da unidade. Segundo o parlamentar, em quase todos os setores por onde passou, as equipes de enfermagem informaram a falta de vários insumos para o atendimento médico.
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“Entre os materiais que estão em falta, seringas são algumas deles. Pude verificar que só tinha seringa de 20 ml, o hospital não tem as demais como as de 1 ml, 3 ml, 5 ml e 10 ml. De acordo com os próprios servidores, o que falta mesmo é planejamento para a aquisição desses insumos”, disse Dr. Neidson.
O deputado foi informado que as cirurgias cardíacas também não estão sendo realizadas por falta de material.
“A exemplo de filtros de oxigênio, que custa em média, R$ 5 reais. O HB tem equipe médica, tem bons equipamentos, mas a falta de itens simples como este e vários outros, impossibilita a realização de uma cirurgia, deixando, por exemplo, pacientes ali há 62 dias aguardando para ser operado, conforme nos foi informado”, relatou o parlamentar.
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Outra reclamação dos servidores, segundo Dr. Neidson, revela a falta de segurança no hospital. De acordo com as informações dos servidores, o contingente de agentes penitenciários é pouco em relação ao número de presos internados em aproximadamente quatro enfermarias no Hospital de Base.
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“Da mesma forma, eles reclamam que também é bem reduzido o número de enfermeiros e técnicos de enfermagem para a demanda do hospital. São muitos pacientes para poucos profissionais, e isso sobrecarrega o trabalhos das equipes de saúde. Eles afirmam que já apresentaram reclamações diversas vezes, porém, segundo eles, nada é feito”, informou Neidson.
Em visita anterior ao hospital, quando conversou com a diretora adjunta do HB, Raquel Gil, Dr. Neidson foi informado sobre as cirurgias urológicas. Segundo Raquel, parte dos procedimentos estava sendo feita de forma terceirizada.
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“Nessa visita fui informado que estão sendo realizadas mais as cirurgias abertas, no entanto, outras intervenções como as cirurgias urológicas a exemplo de litotripsia percutânea não estão acontecendo, exames com ureteroscópio rígido, entre vários outros procedimentos cirúrgicos urológicos, cardíacos e também os ortopédicos que não estão sendo realizados”, enfatizou o parlamentar.
Dr. Neidson se comprometeu a continuar fiscalizando a situação das cirurgias e as providências para que a falta de insumos seja resolvida.
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“É inaceitável permitir que a população sofra nessas filas extensas na espera de cirurgias que não estão sendo realizadas por falta de material. Até os exames de ressonância, haviam me informado que a fila para esse exame tinha sido zerada, mas, os próprios funcionários afirmam que o excesso de trabalho impede que os exames sejam feitos. Aliás, nem para os servidores existe um local específico para que eles possam ser atendidos caso venham a adoecer ou precisar de uma emergência, eles também são obrigados a buscar a regulação. Isso também precisa ser reivindicado”, concluiu Dr. Neidson.