Sara Winter foi presa em operação da PF Foto: Reprodução
Os advogados da ativista Sara Winter divulgaram uma nota, na quarta-feira (18), afirmando que a líder do grupo 300 do Brasil estaria sofrendo ameaças de morte que viriam de dentro da penitenciária feminina do Distrito Federal, onde ela está presa.
No texto, que foi assinado pelos advogados Bertoni Barbosa, Paulo César Faria, Renata Tavares, e Layane Silva, os defensores relatam que informaram as intimidações sofridas por Sara no pedido de habeas corpus feito para a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, responsável por julgar a medida.
O pedido, segundo os advogados, foi feito em regime de urgência à Suprema Corte. No comunicado, os defensores ainda protestaram contra o fato de não terem acesso à decisão que motivou a prisão temporária da ativista até a noite de quarta-feira (17), mais de 48 horas depois da detenção.
– A defesa está tomando todas as medidas cabíveis e necessárias para que o direito de Sara Winter seja respeitado – declara a nota.
Sara foi transferida para a penitenciária feminina na tarde de quarta-feira (17). A ativista foi detida em desdobramentos da Operação Lumus, que investiga as manifestações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e supostas ameaças contra a Suprema Corte.