Uma das mais assustadoras manobras políticas dos últimos tempos aconteceu em Guajará-Mirim nos últimos dias. O pré-candidato a prefeito na Pérola do Mamoré pelo PSC – Partido Social Cristão, conhecido como Luiz Neguinho, conseguiu junto à direção do Diretório Regional em Porto Velho a substituição de Lúcio Flores, o “Papito”, que presidia a sigla em Guajará-Mirim, passando ele mesmo, Luiz Neguinho, a ser o presidente do partido no município.
Consta que Lúcio Flores, o Papito, que trabalhava na Prefeitura de Guajará-Mirim, foi afastado porque não queria que seu partido apoiasse o nome do atual prefeito para a reeleição. E ele, com os demais membros da sigla, começaram a trabalhar uma nominata para a eleição de 2020, em termos de vereador, e discutir apoio a um nome para a Prefeitura.
Eis que de repente, o partido é tomado de assalto, os dirigentes substituídos sem explicações plausíveis, e Luiz Neguinho se apodera da sigla e sela seu desejo de ser candidato ao Palácio Pérola do Mamoré em novembro.
Assustados ainda pela repercussão da medida, usando da velha manobra politica, os dirigentes anteriores lamentam que o PSC opte por seguir o triste o lamentável caminho que trilha nacionalmente, ou seja, um caminho repleto de corrupção e desrespeito aos processos democráticos e legais, culminando no afastamento da maior expressão política do partido, o governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e do Presidente Nacional do Partido, Pastor Everaldo, que inclusive já foi candidato à Presidência da República.
Os dirigentes em Guajará-Mirim, ainda chocados com o desenrolar dos fatos, buscam explicações junto aos dirigentes na Capital e da própria Justiça para tentar sanar aquilo que eles consideram “violação aos direitos políticos” da direção do partido em Guajará-Mirim.
Fonte: Rádio Web Interativa