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Atualizada: Sem salários e passagens, elenco e comissão técnica do Guajará ficam 'presos' em RO

domingo, 13 de maio de 2018 | 09:03 WIB Last Updated 2018-05-13T16:03:42Z

Pagamento dos jogadores e comissão técnica do Guajará é feito pela diretoria do clube, após a publicação do GloboEsporte.com; nota foi lançada pela diretoria do GEC

Guajará F.C
Após a publicação da matéria feita pelo GloboEsporte.com, a presidência do Guajará, da Pérola do Mamoré, lançou nota na rede social do clube, explicando que o pagamento atrasado dos jogadores que chegaram em Rondônia, para reforço do time na temporada 2018, foi pago.
O clube que foi eliminado da competição deu o prazo de até sexta-feira, 11, para o pagamento do salário e passagens para os jogadores voltarem para casa, mas por problemas financeiros, o prazo não foi cumprido.
Na manhã de sábado, 12, parte da comissão técnica e alguns jogadores relataram ao site que o pagamento não saíra, e que um boletim de ocorrência havia sido registrado por dois componentes da comissão técnica.
O presidente do clube disse ainda, na manhã de sábado, que não sabia da existência do registro do boletim, mas que até na segunda-feira, 14, a situação seria resolvida. Mas, o pagamento saiu ainda neste dia 12 de maio.
O GloboEsporte.com mantém a informação que até a publicação da primeira matéria, o pagamento não havia saído, conforme declaração de integrantes do clube e boletim de ocorrência.
Matéria publicada pelo site:
A sétima rodada do segundo turno do Campeonato Rondoniense, realizada no último dia 2, marcou o fim da trajetória do Guajará na competição. A eliminação após a derrota de 4 a 1 para o Rondoniense deu início a uma série de problemas internos, que estavam maquiados e vieram à tona agora.
Desde o dia da partida, os jogadores e a comissão técnica não receberam o pagamento do último mês de salário e tampouco as passagens de volta para os seus lares, em outros estados.
Os profissionais receberam a promessa da diretoria de que as pendências salariais seriam quitadas até a última sexta-feira 11, mas não foi isso que aconteceu. Todos estão “presos” na cidade, sem pagamento e sem poder voltar para casa há nove dias.
Os atletas que moram na cidade e que já defenderam o alvirrubro nas últimas temporadas também não receberam nada até o momento, são eles os zagueiros Salatiel e Tenório, o atacante Tanaka, o volante Peixe e o meio campista Thiago Oliveira.
Revoltados com a situação, o auxiliar técnico Luís Madruga e o preparador de goleiros Luciano Henrique foram até a Delegacia Regional de Polícia Civil e registraram um boletim de ocorrência contra o GEC, para cobrar providência das autoridades em relação ao caso.
Veja acima, o histórico do boletim de ocorrência registrado contra o clube:
Em entrevista ao Globo Esporte, o gaúcho Madruga desabafou. Segundo ele, desde o dia que foi contratado há dois meses, jamais recebeu nenhum centavo do clube e nem o ressarcimento do dinheiro que gastou comprando a própria passagem do Rio Grande do Sul para Rondônia.
-Em nenhum momento fui pago, trabalhei de graça por dois meses e oito dias, que também é a mesma situação do Henrique e dos jogadores contratados. Não temos salários e nem as passagens para sair daqui. Eu sou profissional e não estou sendo tratado como profissional, isso é uma situação absurda. Estamos hospedados no hotel, porém a alimentação não está boa e os jogadores receberam um prazo do dono do estabelecimento para liberar o local- relatou.
O Globo Esporte também tentou entrevistar os atletas de fora do estado, porém alguns deles não se sentiram à vontade para falar sobre o assunto e não quiseram se expor, já outros não deram retorno sobre a situação até a publicação desta reportagem.

Salários atrasados
Ainda na primeira quinzena do mês de abril a situação já era tensa no clube. O atacante Tanaka usou o Facebook para escancarar que somente os jogadores contratados de fora do estado estavam recebendo e que ele e os demais pratas da casa não eram pagos e nem valorizados enquanto atletas.
Na ocasião, a diretoria assumiu publicamente que realmente havia verdade nas publicações feitas na rede social, porém condenou a atitude do atleta de expor a situação na internet e não buscar uma solução interna. A previsão dada para quitar os pagamentos foi até o final do mês de abril, o que também não aconteceu.
Diretoria
O Globo Esporte entrou em contato por telefone com o presidente Paulo Figueiredo para saber o posicionamento do clube sobre a denúncia, porém ele foi pego de surpresa e disse que não sabia sobre o boletim registrado.
O presidente avaliou a situação e retornou dando o posicionamento de que a situação será resolvida até a próxima segunda-feira 14, sem falta.
Campanha do Guajará em 2018

Nesta temporada o Guajará surpreendeu a todos e conseguiu fazer uma boa campanha, porém não foi o suficiente para estar entre os quatro semifinalistas. Os classificados foram: Vilhenense, Barcelona, Real Ariquemes e Rondoniense.
O time guajaramirense conseguiu seis vitórias, quatro empates e quatro derrotas, totalizando 16 pontos ganhos nos dois turnos, o que rendeu apenas a quinta posição na classificação geral.
Um fator crucial que prejudicou a campanha foi a perda de seis pontos no primeiro turno. O GEC foi julgado e condenado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) por ter estreado no Estadual sem nenhum atleta inscrito no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Além de ser penalizado com menos seis pontos na tabela, o clube teve que pagar uma multa de R$ 500.

Fonte: Globo Esporte 
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